27 de outubro de 2010

WORKOUT GIANT ARMS 1 - TREINO BRAÇOS GIGANTES 1







26 de outubro de 2010

CLASSICAL BODYBUILDING - FISICULTURISMO CLÁSSICO







MUSCLE GIRLS - GAROTAS SARADAS

























VIGOREXIA




Dependência ao exercício, também chamada de Vigorexia ou Overtraining, em inglês, é um transtorno no qual as pessoas realizam práticas esportivas de forma continua, com uma valorização praticamente fanáticaa a tal ponto de exigir constantemente seu corpo sem importar com eventuais conseqüências ou contra-indicações, mesmo profissionalmente orientadas.

A Vigorexia está nascendo no seio de uma sociedade consumista, competitiva, frívola até certo ponto e onde o culto à imagem acaba adquirindo, praticamente, a categoria de fanatismo. A Vigorexia e, em geral os Transtornos Alimentares exemplificam bem a influência sociocultural na incidência de alguns transtornos emocionais.

A Vigorexia, mais comum em homens, se caracteriza por uma preocupação excessiva em ficar forte a todo custo. Apesar dos portadores desses transtornos serem bastante musculosos, passam horas na academia malhando e ainda assim se consideram fracos, magros e até esqueléticos. Uma das observações psicológicas desses pacientes é que têm vergonha do próprio corpo, recorrendo assim aos exercícios excessivos e à fórmulas mágicas para acelerar o fortalecimento, como por exemplo os esteróides anabolizantes.

A escravização que as pessoas das sociedades civilizadas se submetem aos padrões de beleza tem sido um dos fatores sócio-culturais associados ao incremento da incidência dos Transtornos Dismórficos, sejam Corporais (associados à Anorexia e Bulimia) ou Musculares (Vigorexia).

O habitual desejável ao ser humano moderno é estar moderadamente preocupado com seu corpo, sem que essa preocupação se converta numa obsessão. O ideal desejável e sadio não é o padrão imposto pelas revistas de beleza e pelos modelos publicitários mas sim, estar satisfeito consigo mesmo e aceitar-se como é. Mas quem, na adolescência não se sentiu complexado alguma vez, ao menos pelo tamanho de seu nariz? Quem não sofreu com a acne na puberdade?

Tais complexos acabam gerando insegurança social, podem agravar a introversão e timidez. A atitude mais habitual, apesar de inocente, é acreditar que a timidez e insegurança sociais seriam resolvidas caso a pessoa fosse bela, forte, um modelo de homem perfeito, um corpo escultural. Nasce aí a obsessão de beleza física e perfeição, os quais se convertem em autênticas doenças emocionais, acompanhadas de severa ansiedade, depressão, fobias, atitudes compulsivas e repetitivas (olhadas seguidas no espelho) e que conduzem ao chamado Transtorno Dismórfico Corporal.

O termo Dismorfia Corporal foi proposto em 1886 pelo italiano Morselli. Freud descreveu o caso do “Homem Lobo”, uma pessoa que, apesar de ter um excesso de pelos no corpo, centrava sua excessiva preocupação na forma e tamanho de seu nariz. Ele o via horrível, proeminente e cheio de cicatrizes.

Embora exista um grande número de pessoas mais ou menos preocupadas com sua aparência, para ser diagnosticado Dismorfia, deve haver sofrimento significativo e uma reiterada obsessão com alguma parte do corpo que impeça uma vida normal. Quando esse quadro todo se fixa na questão muscular, havendo uma busca obsessiva para uma silhueta perfeita, o transtorno se chamará Vigorexia ou Transtorno Dismórfico Muscular.

A busca de um corpo perfeito e musculoso a qualquer preço começa, então, a ser tratada como uma patologia. A Vigorexia, ou Síndrome de Adônis, é um transtorno emocional assim denominado pelo psiquiatra americano Harrison G. Pope da Faculdade de Medicina de Harvard, Massachusetts (veja a entrevista com Pope em Notícias PsiqWeb).

Os estudos de Pope foram publicados na revista Psychosomatic Medicine, e constaram da observação de adictos à musculação, e comprovaram que entre mais de 9 milhões de norte-americanos que freqüentam regularmente academias de ginástica, cerca de um milhão poderia estar acometido por este transtorno emocional.
A Vigorexia, como vimos pode ser sinônimo de Dismorfia Muscular (ou Transtorno Dismórfico Muscular) e não é casualidade que o nome Vigorexia rime com Anorexia.

As duas doenças promovem a distorção da imagem que os pacientes têm sobre si mesmos: os anoréxicos nunca se acham suficientemente magros, os Vigoréxicos nunca se acham suficientemente musculosos. Ambas podem ser consideradas como “patologias do narcisismo”. Alguns autores já estão atribuindo o aparecimento da Vigorexia à moda e à um estilo de vida tipo “vigilante da praia”.

Não se trata, simplesmente, de fazer exercícios para receber o diagnóstico de Vigorexia. Os exercícios orientados, com indicação médica ou terapêutica, recreativos e/ou de condicionamento continuam sendo muito bem vindos na medicina e na psiquiatria.

Entretanto, as pessoas que treinam exaustivamente, não apenas para se sentirem bem, mas para ficarem estupendos e perfeitos, são sérios candidatos ao diagnóstico de Vigorexia. Normalmente essas pessoas estão dispostas a manter uma dieta rigorosa, a tomar fármacos e a treinar duro para conseguir seu objetivo. Elas perdem a noção de sua própria corporeidade e nunca param ou ficam satisfeitos.

Os sintomas da Vigorexia se evidenciam pela obsessão em tornar-se musculosos. Essas pessoas olham-se constantemente no espelho e, apesar de musculosos, podem ver-se enfraquecidos ou distantes de seus ideais. Sentirem-se assim “incompletos”, faz com que eles invistam todas as horas possíveis em exercícios e ginásticas para aumentar sua musculatura.

Es difícil estabelecer limites entre um exercício saudável e um exercício obsessivo, mas é bom lembrar que os vigoréxicos, além da musculação continuada, comem de forma atípica e exagerada. Esses pacientes se pesam várias vezes por dia e fazem continuadas comparações com outros

companheiros de academia. A doença vai derivando num quadro obsessivo-compulsivo, de tal forma que eles se sentem fracassados, abandonam suas atividades e se isolam em academias dia e noite.

Alguns anoréxicos podem chegar a ingerir mais de 4.500 calorias diárias (o normal para uma pessoa é 2.500), e sempre acompanhado por numerosos e perigosos complementos vitamínicos, hormonais e anabolizantes. Tudo isso é feito com o propósito de aumentar a massa muscular, mesmo tendo sido alertados quanto aos graves efeitos colaterais desse estilo de vida.

A Vigorexia deve ser considerada um transtorno da linhagem obsessivo-compulsiva, tanto pela obsessão em musculatura, pela compulsão aos exercícios e ingestão de substâncias que aumentam a massa muscular, quanto pela fragrante distorção do esquema corporal.

Todavia, apesar de ser clinicamente característica, a Vigorexia não está ainda incluída nas classificações tradicionais de transtornos mentais (CID.10 e DSM.IV), embora possa ser considerada uma espécie de Dismorfia Corporal, já que também é conhecida com o nome de Dismorfia Muscular.

Consequências:

Uma das conseqüências da vigorexia ou overtraining, dizem respeito ao excesso de treinamento e às reações corporais que avisam, por assim dizer, que algo está errado. São reações semelhantes ao estresse tais como: insônia, falta de apetite, irritabilidade, desinteresse sexual, fraqueza, cansaço constante, dificuldade de concentração entre outras.

Além da obsessão com o corpo perfeito, a Vigorexia também produz uma importante mudança nos hábitos e atitudes dos pacientes, notadamente na questão alimentar. Até a mínima caloria ingerida será contabilizada e medida com máxima atenção, pois a beleza corporal dependerá disso. A vida do anoréxico gira em torno dos cuidados com seu corpo, sua dieta é minuciosamente regulada, eliminando-se totalmente as gorduras e, ao contrário, consumindo-se excessivamente as proteínas. Esse desequilíbrio alimentar acaba por sobrecarregar o fígado, obrigando-o a desempenhar um trabalho extra.

A Vigorexia causa problemas físicos e estéticos, como por exemplo, a desproporção displásica, também entre o corpo e cabeça, problemas ósseos e articulares devido ao peso excessivo, falta de agilidade e encurtamento de músculos e tendões.

A situação se agrava quando surge o consumo de esteróides e anabolizantes com o fim de conseguir “melhores resultados”. O consumo destas sustâncias aumenta o risco de doenças cardiovasculares, lesões hepáticas, disfunções sexuais, diminuição do tamanho dos testículos e maior propensão ao câncer da próstata.

Emocionalmente, segundo estudos de Pope, a Vigorexia pode ter como conseqüência um quadro de Transtorno Obsessivo-conpulsivo, fazendo com que os pacientes se sintam fracassados e abandonem suas atividades sociais, inclusive de trabalho, com o propósito de treinar e exercitar-se sem descanso.

Costuma haver algum grau significativo de comprometimento social e/ou ocupacional nos pacientes portadores de Vigorexia, e sua qualidade de vida pode ser agravada ainda por procedimentos potencialmente iatrogênicos e onerosos, como tratamentos cirúrgicos e dermatológicos desnecessários.

Sintomas e Patologias

Psiquiatricamente o quadro mais diretamente associado à Vigorexia é a chamada Dismorfia Muscular (ou Transtorno Dismórfico Muscular), uma patologia psíquica das pessoas excessivamente preocupadas com a própria aparência, constantemente insatisfeitas com seus músculos e continuadamente em obsessiva busca da perfeição.
O sintoma central parece ser uma distorção na percepção do próprio corpo e deste sintoma decorrem os demais, como por exemplo, a obsessão pelos exercícios e dietas especiais. Esse tipo de sintoma básico (percepção distorcida do próprio corpo) também é o sintoma principal dos transtornos alimentares.

A Dismorfia Muscular é uma espécie de subdivisão de um quadro mais abrangente chamado de Transtorno Dismórfico Corporal, definido como uma preocupação com algum defeito imaginário na aparência física numa pessoa com aparência normal A Dismorfia Muscular seria uma alteração na percepção do esquema corporal, específica da estética muscular do corpo e não um defeito na percepção corporal imaginário qualquer. Os quadros mais comuns no Transtorno Dismórfico envolvem, principalmente, preocupações com defeitos faciais ou outras partes do corpo, cheiro corporal e aspectos da aparência. Quando diz respeito à visão distorcida e irreal da estética muscular falamos em Dismorfia Muscular.

Transtorno Dismórfico Corporal e Transtorno Dismórfico Muscular

Pacientes com Transtorno Dismórfico Corporal sofrem de idéias persistentes sobre o modo como percebem a própria aparência corporal, portanto, todo paciente com Vigorexia tem também Transtorno Dismórfico Corporal. Esses pensamentos persistentes, intrusivos, difíceis de resistir, invadindo a consciência e em geral acompanhados por compulsões rituais de olhar-se no espelho constantemente seriam muito semelhantes aos pensamentos obsessivos dos pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo.

Essas idéias obsessivas sobre defeitos no próprio corpo são, em geral, egodistônicas, ou seja, estão em desacordo com o gosto da pessoa, portanto, fazem a pessoa sofrer.

No Transtorno Dismórfico Corporal são mais comuns as queixas que envolvem defeitos faciais, como por exemplo a forma ou tamanho do nariz, do queixo, a calvície, etc. mas, não obstante podem envolver outros órgãos ou funções, como a preocupação com o cheiro corporal que exalam, mau hálito, odor dos pés, etc.
Choi1, Pope e Olivardia definem o Transtorno Dismórfico Muscular como uma nova síndrome onde as pessoas, geralmente homens, independentemente de sua musculatura (embora normalmente sejam bem desenvolvidos), têm uma opinião patológica a respeito do próprio corpo, acreditando terem uma musculatura muito pequena.

A co-morbidade do Transtorno Dismórfico Corporal ou de sua variante, o Transtorno Dismórfico Muscular (Dismorfia Muscular), com outros quadros psiquiátricos, tais como a Fobia Social, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, a Depressão e outros quadros delirantes é bastante freqüente. Com Depressão e Ansiedade essa co-morbidade chega a 50% dos casos, especialmente com quadros de ansiedade tipo Pânico.

Com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo clássico, Fobia Social e Anorexia Nervosa a comorbidade também é alta, em torno de 40%. Pacientes com Transtorno Dismórfico Corporal em geral são perfeccionistas e podem ter traços de personalidade obsessivos ou esquizóides.

Causas

Ainda que não se tenham dúvidas sobre o forte elemento sociocultural no desenvolvimento e na incidência da Vigorexia, também parece que a patologia esteja relacionada com desequilíbrios de diversos neurotransmissores do sistema nervoso central, mais precisamente da serotonina.

Também a causa do Transtorno Dismórfico Corporal é desconhecida, embora existam relatos de algum envolvimento orgânico em casos que tiveram início pós-encefalite ou meningite. Isso reforça a hipótese de envolvimento ou disfunção dos gânglios da base nestes quadros. Essa mesma hipótese tem sido emprestada ao Transtorno Obsessivo-Compulsivo e outros transtornos do espectro obsessivo-compulsivo.

Incidência

Os transtornos derivados da excessiva preocupação com o corpo estão se convertendo numa verdadeira epidemia. Desejar com ardor uma imagem perfeita não implica sofrer de uma doença mental, mas aumenta as possibilidades de que esta apareça. Ainda que haja hipóteses biológicas para estes transtornos, como por exemplo, eventuais alterações nos desequilíbrios nos níveis de serotonina e outros neurotransmissores cerebrais, não cabem dúvidas de que os fatores sócio-culturais e educativos têm uma grande influência em sua incidência.

Os portadores de Vigorexia são, em sua maioria, homens entre 18 e 35 anos, os quais começam a dedicar demasiado tempo (entre 3 e 4 horas diárias) a atividade de modelação física, resultando em algum tipo de prejuízo sócio-ocupacional. A idade de início mais comum do Transtorno Dismórfico Corporal também é no final da adolescência ou início da idade adulta. A média de idade está em torno dos 20 anos, não sendo raro que o diagnóstico seja feito mais tardiamente. Por causa dessas coincidências é que a Vigorexia (ou Transtorno Dismórfico Muscular) pode ser incluída dentro do Transtorno Dismórfico Corporal.
 
 

22 de outubro de 2010

MUSCULAÇÃO EMAGRECE MAIS DO QUE AERÓBIOS








Mas, o que você deve ter ouvido pouco é que a musculação pode ser mais eficiente para perder peso do que correr na esteira ou pedalar na bicicleta. Não acredita? Então, preste atenção: Os aeróbios queimam mais calorias do que os exercícios com pesos. O que pouca gente sabe é que o corpo que tem a musculatura desenvolvida queima, naturalmente, muito mais calorias o dia inteiro, e não apenas no momento do exercício. É simples: caloria é energia. E o corpo usa energia para tudo (andar, trabalhar, tomar banho e até dormir). A musculatura desenvolvida precisa de mais combustível para fazer essas atividades, portanto, queima mais calorias.

Os exercícios aeróbios não proporcionam um aumento considerável de massa muscular. Não estimulam os músculos do tronco e dos membros superiores. E, assim que você pára o exercício aeróbio, o metabolismo do corpo desacelera, explica Julio Marchetti, professor de Educação Física, especializado em musculação. Então, é simples: fazer esteira queima calorias, claro. Mas, assim que você parar a atividade, essa queima cai. Já a musculação aumenta o gasto constante de calorias, acelera o metabolismo e, com uma dieta adequada, você emagrece mais rápido.

O professor explica que é preciso entender que mudando a estrutura ativa do organismo (os músculos) as mudanças do corpo serão mais consistentes. Mas ele lembra que a musculação é uma excelente atividade, mas não faz milagre: O que controla o peso da pessoa é o que ela ingere. Se a alimentação continuar exatamente a mesma de antes dos exercícios, fica mais difícil emagrecer.

Ana Paula Silveira, de 27 anos, garante que dá certo. Eu nunca tive paciência de ficar uma hora na esteira. Então, emagrecendo ou não, para mim nunca resolveu, pois eu não fazia mesmo, conta rindo. Quando passei a fazer musculação, eu afinei rápido. No começo, perdi peso e a mudança no corpo era nítida, depois, fiquei até mais pesada, porque desenvolvi minha musculatura, mas continuei magra, diz a moça que, nem de longe, perdeu as formas femininas.

Do que o seu corpo precisa

A necessidade calórica, basicamente, é determinada pelo funcionamento do cérebro e de todos os músculos do corpo, voluntários e involuntários – como os dos braços e pernas, ou o coração e o sistema digestório, respectivamente.  Quando os músculos voluntários não são estimulados, eles têm poucas necessidades calóricas, por isso, pouca comida é suficiente para fazer o corpo funcionar. Quando têm estímulo (com exercícios), a necessidade calórica aumenta bastante, esclarece o professor. E ele aconselha: a musculação bem feita deve ser praticada no máximo de três a quatro vezes por semana, durante 60 a 90 minutos. Mais do que isso é exagero.

Todo mundo pode fazer

Julio indica a musculação para qualquer pessoa, porém, se for acompanhada por um profissional e depois de realizar os exames para saber como anda a saúde antes de malhar. O bom professor é capaz de adequar um treino de musculação para qualquer pessoa, de acordo com o quadro físico e a idade. Os obesos, por exemplo, muitas vezes sofrem de pressão alta e outras enfermidades causadas pelo excesso de peso. Nesse caso, a prática de exercícios aeróbios elevam ainda mais a pressão, através do aumento da freqüência cardíaca, explica Julio. A musculação proporciona bons efeitos sem alterar os batimentos do coração.

É o caso de Luciana Ribeiro, de 31 anos, que está em processo de emagrecimento. Eu faço caminhadas até hoje. Mas, na academia, eu pratico musculação. Eu ainda tenho alguns quilos para perder, mas já eliminei quase metade do que eu queria, relata ela que garante que a musculação foi mais eficiente. Eu já fazia caminhadas na praia e continuava acima do peso. Depois que eu entrei na musculação é que comecei a ver, mesmo, meu peso diminuir.

Aeróbios são bons, sim!

Calma. Ninguém está dizendo que os aeróbios não são bons exercícios. Julio acredita que o ideal é incluí-los na rotina de atividades. Eles são bem-vindos para quem quer emagrecer, afinal, queimam calorias. E fazem bem à saúde. A musculação foi mitificada há muito tempo e sem fundamento. Até pouco tempo, médicos achavam que professores de musculação eram bárbaros, que iam obrigar seus alunos a tomar anabolizantes. As pessoas consideravam que o esporte era coisa de homem, que jamais deveria ser feito por mulheres e, se os velhinhos praticassem poderiam até morrer. Tudo mito. A verdade é que a musculação é uma atividade saudável e, como qualquer outra, precisa de avaliação médica antes de ser praticada.

Você não gosta de musculação?

Tem certeza? A dica de Julio é fazer uma tentativa e procurar um bom professor. A, antes de tudo, preste atenção nos seguintes itens:

*Respeite os limites do seu corpo. A musculação exige esforço, mas, não exagere!
*Os pesos devem ser ajustados gradativamente.
*O programa deve ser alterada pelo professor, de acordo com a experiência do praticante, condições físicas e objetivos
*Nada de pegar dicas do seu amigo da academia. Por mais experiência que tenha, ele não é formado em Educação Física e não pode instruir você
*Diga ao instrutor qual é seu objetivo (emagrecer, ganhar massa muscular, melhorar a saúde).
*Não deixe que o professor te dê uma ficha de treino e te abandone fazendo aquelas séries. Cobre dele explicações sobre o que está fazendo.
*Veja se o seu programa foi criado especialmente para você. Musculação não é receita de bolo. Deve ser personalizada.
*Se você estiver desmotivado, diga. É obrigação do professor manter você estimulado. Mas, saiba que o desafio sempre leva você em frente. Não fuja dele.
*Não esqueça de passar pelo médico antes de começar a puxar ferro.

21 de outubro de 2010

SUPLEMENTOS




Glutamina  - Este nutriente em especial é o mais abundante aminoácido existente no tecido muscular. Sua suplementação nos treinos aumenta a síntese protéica no músculo. Recomenda-se para atletas que treinam pesado e desejam o máximo em volumização celular. A glutamina também reduz o stress muscular e recupera as fibras rompidas durante o treinamento intensivo.
 
Maximiza a VOLUMIZAÇÃO muscular;
Ideal para atletas que TREINAM PESADOS;
Fundamental para o aumento da IMUNIDADE;
Indispensável nos ESTADOS CATABÓLICOS graves:

  O
vertraining
Pós-operatório Infecção Trauma Queimaduras
Importante para a FUNÇÃO INTESINAL de absorção e defesa;
Sugerida no SUPORTE NUTRICIONAL de várias doenças;
PRODUTO ÉTICO: Indicado por nutricionistas e médicos;
Contém L-Glutamina cristalizada 100% PURA; ( grau farmacêutico )

O QUE É GLUTAMINA ?

 

O aminoácido glutamina é o mais abundante aminoácido de forma livre encontrado no tecido muscular. Além de atuar como nutriente (energético) às células imunológicas, a glutamina apresenta importante função anabólica promovendo o crescimento muscular. Este efeito pode estar associado à sua capacidade de captar água para o meio intracelular, o que estimula a síntese protéica.
Como outros aminoácidos, a glutamina desempenha um papel vital no metabolismo da proteína e na recuperação muscular. A glutamina não é somente utilizada pelo tecido muscular, mas também em grande quantidade pelo sistema imunológico e também pelo sistema digestivo. Durante períodos de treinamento intenso, os níveis deste aminoácido podem declinar e nosso corpo não é capaz de produzi-lo suficientemente. Isto pode resultar no esgotamento dos níveis de glutamina em nossos músculos e desta maneira causar avaria no músculo/tecido e na imunidade.
Por outro lado, o uso da glutamina como agente farmacológico em terapia nutricional tem sido abordado intensamente na literatura recente; a glutamina é um aminoácido de importância fundamental para muitas funções homeostáticas e funcionamento de inúmeros tecidos do corpo, particularmente o sistema imunológico. A glutamina tem recebido atenção especial por ser o aminoácido mais abundante no plasma, e, apesar de ser considerado um aminoácido não essencial, a glutamina é um nutriente indispensável nos estados catabólicos (como infecção, cirurgia, trauma, queimadura e imunossupressão) tornando-se condicionalmente essencial. Nestas situações, passam a ocorrer alterações no fluxo dos aminoácidos entre os órgãos, levando a queda nos níveis plasmáticos de glutamina. A glutamina é o combustível principal para os enterócitos (células da mucosa intestinal) e tem importante função na manutenção da estrutura e função intestinal. Além do mais, a suplementação com glutamina tem provado ser benéfica às funções do sistema imunológico, melhora do balanço nitrogenado e dos parâmetros nutricionais no período pós-operatório e reduz as perdas protéicas nos estado catabólicos graves. Por estas razões, as dietas enriquecidas com glutamina devem ser consideradas no suporte nutricional de várias doenças. A nutrição enteral (alimentação por sonda) e parenteral (via endovenosa) tem sido sugerida no tratamento desses pacientes.
Um estudo publicado no jornal do American College of Sports Medicine constatou que o exercício, quando praticado com regularidade e num ritmo agradável, diminui as chances da pessoa pegar infecções. Porém exagerar causa o efeito contrário. Os atletas que treinam de maneira árdua (bodybuilding) estão mais suscetíveis a gripes e problemas respiratórios. A explicação para essa aparente incoerência está na queda dos níveis de glutamina no sangue, que é excessivamente consumida durante os treinamentos. É exatamente ela, a responsável pela alimentação dos leucócitos. A queda dos estoques de glicogênio intramuscular está associada a quedas nas concentrações muscular e plasmática da glutamina, aminoácido essencial para os leucócitos desempenharem suas funções de destruição de bactérias e vírus. Por este motivo é que se diz que em overtraining o sistema imunológico fica debilitado. A solução para esses esportista profissionais que treinam pesado é a suplementação de glutamina, diminuindo assim as chances de se debilitar.
Clique aqui para ler artigo: Glutamina aplicada à Nutrição Clínica, Parenteral e Enteral (Sociedade Brasileira de Nutrição -  SBNPE/SBNC)

POR QUE DEVEREI USAR GLUTAMINA ? 



Como é o objetivo de muitos suplementos que hoje estão no auge, incluindo Creatina monoidratada e HMB, Glutamina é usada na tentativa de aumentar os níveis de força, acentuar ganhos na dimensão e força muscular e prevenir avaria no tecido muscular, que pode ocorrer logo após exercícios árduos. Suplementando a dieta com Glutamina os atletas de musculação estarão capacitados para evitar lesões no tecido muscular e promover a “volumização” da célula (aumento do volume celular). Quando o suprimento de glutamina é insuficiente o tecido muscular é o primeiro a ser sacrificado. Desta maneira o tecido muscular que foi destruído deixará o músculo “achatado”, com menos força e em condição muito desfavorável para o seu crescimento. Contudo, quando o suprimento de glutamina é abundante, ocorre o oposto. Altos níveis de glutamina no músculo e de outros “volumizadores’’ (que provoca aumento) de célula, como Taurina, podem levar ao metabolismo da proteína e à ‘’volumização’’ da célula. A ‘’volumização’’ da célula é um processo pelo qual as moléculas de água são atraídas (puxadas) para dentro de célula do músculo, ajudando-a a ter o aspecto de “cheia’’ ou mais “bombeada” e desse modo criar as condições necessárias para o crescimento do músculo.

QUE PESQUISAS FORAM REALIZADAS SOBRE GLUTAMINA ?

Estudos científicos recentes sobre Glutamina e sobre o aminoácido Taurina mostraram que glutamina pode melhorar o metabolismo da proteína e minimizar a avaria do tecido muscular em pessoas que sofrem da estafa metabólica severa. Além do mais, o suplemento de glutamina mostrou também aumentar a “volumização” da célula. Outro estudo recente verificou que consumindo tanto quanto 2 gm da forma livre Glutamina pode causar um aumento de até 400% nos níveis do hormônio do crescimento (GH).

COMO DEVEREI TOMAR GLUTAMINA ?

Por enquanto não existe um guia definindo a quantidade de Glutamina a ser tomada. Suplementando sua dieta com 2 a 6 gramas por dia pode haver significantes efeitos sobre o metabolismo da proteína e ‘’volumização” (aumento do volume) da célula. Semelhante a Creatina, Glutamina parece ter um “período de carga” (ou saturação) pelo qual tomando altas doses deste aminoácido, algumas vezes tão altas quanto 10 a 15 gramas por dia, pode causar um rápido aumento na “volumização” da célula e resistência muscular levando assim a um excelente ganho de músculo.

QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DA GLUTAMINA ?

 

Até o momento nenhum efeito colateral conhecido foi relatado pelo uso da form
a livre Glutamina. Glutamina é um aminoácido natural produzido por nossos corpos e é acreditado ser seguro.

DEVEREI ALTERNAR (CICLAR) O USO DE GLUTAMINA ?

 

Glutamina é produzida naturalmente por nossos corpos sobre uma base diária. Quando nós executamos intensos e rigorosos exercícios o estoque natural de Glutamina pode ficar comprometido o que pode levar avaria ao músculo. Portanto, não é necessário alternar Glutamina porque os baixos níveis de Glutamina em nossos corpos pode levar ao enfraquecimento do metabolismo da proteína e avaria do tecido. Muitos fabricantes incluem Glutamina em seus alimentos, substituindo pós e outros produtos, para ajudar a aumentar a entrada (ingestão) de glutamina.

SOBRE A GLUTAMINA DA EAS



L-Glutamine da EAS contém somente o aminoácido L

-Glutamina com alto grau de pureza.
Apresentação: Pote com 400 g de L-Glutamina pura em pó. 1 scoop (5g) fornece cerca de 5 gramas de Glutamina.
Sugestão de Uso: Tome 1 (um) scoop (aprox. 5g) três vezes ao dia, dissolvendo/ misturando no suco ou água. Sugestão de uso alternativa: 10 gramas antes do exercício de musculação e 5 gramas logo após.