1 de novembro de 2010

musculação na terceira idade



A força é um fator importante para as capacidades funcionais. A fraqueza dos músculos pode avançar até que uma pessoa idosa não consiga realizar atividades comuns como as tarefas domésticas (levantar-se de uma cadeira, carregar certos objetos até mesmo leves, etc). Não só a força está comprometida, como também o equilíbrio que, na sua falta, causará quedas e consequente fraturas e muitas vezes morte, representando assim um grande problema de saúde pública (Wolinskg e Etggerald 1994). Também, o aumento da porcentagem de gordura desencadeia vários processos cardiopáticos e trombóticos, além da perda de flexibilidade onde há uma maior predominância das fibras de colágeno sobre as de elastina.
Os estudos (Larsson, 1983) mostram que, com o passar dos anos, os idosos perdem mais fibras tipo 2 (de força) que a do tipo 1 (resistência). O treinamento com pesos, segundo Stenen Fleck (pode estar até 80% RM), resulta em adaptações positivas e serve para aumentar a força, reduzindo assim as intensidades relativas de esforço, aumentando a capacidade funcional do idoso. Segundo Farinatti e Assis, as repetições que trazem menos solicitação cardíaca encontra-se entre 6 RM e 8 RM, proporcionando maior segurança nos exercícios de força em relação às atividades aeróbicas que impuseram maior solicitação cardíaca com FC e pressão arterial maiores que na musculação.
Outro fator positivo também está no aumento da flexibilidade, imposta por aparelhos que aumentam a ADM (Amplitude de Movimento) desde que os mesmos não sejam feitos de modo grosseiro (voador, cad. adutora, remada, etc), além da segurança física proporcionada pelos mesmos que não induz ao desequilíbrio e ainda melhoram a coordenação motora.
Portanto segundo os artigos e comentários da comunidades científica, a musculação traz muitos benefícios para a qualidade de vida dos idosos, desde que seja orientada por uma equipe multiprofissional e em locais que dêem a devida consideração e atenção por tais pessoas.





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